quinta-feira, 25 de agosto de 2011

HIGIENE E BELEZA

HIGIENE E BELEZA
 
Proteção garantida
Depois dos seis meses de idade, é fundamental passar protetor solar na criança. “Escolha um produto hipoalergênico, infantil e com fator de proteção maior ou igual a 20”, ensina a pediatra Andréa Makssoudian, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Passe o produto a cada duas horas. "Fique atento se a criança está transpirando ou se permanece muito tempo na água. Nesses casos, repita a aplicação quantas vezes for necessário", recomenda. Na dúvida, é melhor pecar pelo excesso. O produto deve ser espalhado em todas as áreas do corpo que estiverem expostas ao sol.

domingo, 14 de agosto de 2011

Feliz dia dos pais.

Dia dos Pais

As primeiras receitas para o bebê.

Pode até ser que você nunca tenha encarado uma cozinha antes, mas fique tranquila, porque a alimentação do bebê começa de forma bastante simples e haverá tempo suficiente para elaborar suas técnicas até que ele precise de pratos mais inventivos. E você ainda tem a chance de proporcionar uma alimentação mais saudável e natural para você e toda a sua família.

Confira também nossos artigos sobre por onde começar a se preparar ao introduzir os sólidos na alimentação do seu filho e como selecionar as melhores frutas e verduras.

Lembre-se de que todos os dados científicos indicam que a amamentação exclusiva com leite materno nos primeiros seis meses de vida é o ideal para bebês, por nutri-los de forma plena e protegê-los contra uma série de doenças. Depois disso, a recomendação do Ministério da Saúde é que o leite passe a ser complementado por outros alimentos até os 2 anos de idade.

De 4 a 6 meses

Para muitas mães, a volta ao trabalho é o momento de dar início à introdução de novos alimentos na rotina do bebê. Antes de tomar qualquer decisão, converse com seu pediatra para saber a opinião dele sobre o estado geral de saúde da criança.

De modo geral, as frutas são a primeira novidade que o bebê vai experimentar, e entrarão no lugar de uma mamada ou outra, de preferência no começo ou meio da manhã e meio da tarde. Como o sistema digestivo do seu filho ainda é imaturo, não exagere na dose e comece com frutas mais suaves, como maçã, banana, mamão ou pêra. Cada uma tem que ser dada separadamente primeiro (por ao menos três dias), para ter certeza de que não provocará reação.

Suco de laranja-lima também é outra opção, por ser rico em vitamina C e pouco ácido. Se estiver amamentando no peito, tente ensinar o bebê a usar um copinho, mais saudável que a chuquinha ou mamadeira. Comece com quantidades bem pequenas (entre 30 ml e 50 ml) e nunca acrescente açúcar nem mel.

Papa de banana•

1 banana

Descasque a fruta e amasse com um garfo. Sirva com uma colher de plástico ou silicone.

• bananas-maçãs tendem a prender o intestino, sendo recomendadas para o caso de diarreia, enquanto as nanicas soltam, sendo usadas para combater a prisão de ventre.

Papa de mamão

Meio mamão-papaia

Lave bem a casca e depois corte o mamão na metade. Retire com uma colher as sementes pretas e só use a polpa. Amasse e dê com uma colher pequena de plástico ou silicone.

Papa de maçã

1 maçã vermelha

Lave bem a casca e corte a fruta na metade (você não precisa descascar). Com ajuda de uma colher pequena, vá raspando a polpa da maçã a partir da própria fruta. Preste só atenção para que não escape nenhum pedacinho maior que possa engasgar seu filho.
Prossiga da mesma forma com pêras. Outra opção é passar a maçã no ralador.

A partir da aceitação de cada fruta individualmente, você pode começar a misturar duas delas para fazer uma papinha mais rica, como, por exemplo, banana com maçã, maçã com pêra, mamão com laranja. O suco de laranja-lima também pode ser combinado e batido com outras frutas, como acerola, mamão ou maçã ou mesmo legumes, como cenoura ou beterraba.

A partir de 6 meses

As papas salgadas são cozidas, mas nem por isso complicadas de fazer. Elas entram na alimentação infantil para suprir as novas necessidades nutricionais e calóricas do corpo em desenvolvimento e, assim como as frutas, devem ser introduzidas aos poucos.

O segredo para que seu filho aceite os novos sabores é a repetição (sim, às vezes só na décima vez ele vai parar de cuspir!) e, acima de tudo, a paciência. Depois de meses acostumado ao leite e ao sabor adocicado das frutas, é bem possível que faça muita cara feia até passar a apreciar o gostinho e a consistência das sopas.

Os pediatras recomendam que elas sejam amassadas ou passadas na peneira, em vez de ser batidas no liquidificador, para que a mastigação seja mais estimulada. Nessas primeiras sopinhas, as carnes normalmente são retiradas, porém um pouco mais para a frente, quando você passar para uma próxima fase da alimentação que as inclua junto da papa, aí sim talvez tenha que recorrer ao liquidificador, porque é difícil desfiar a carne bem pequenininha.

De início, nem é necessário acrescentar sal à preparação, e quando ele for usado, tem que ser com grande moderação, para não sobrecarregar os rins do seu filho. Normalmente, a sopa parece muito suave ao paladar do adulto.

A papa salgada pode ser primeiro servida na hora do almoço e, após algumas semanas, na hora do jantar também, substituindo as mamadas correspondentes.

Papa de caldo de carne com cenoura e chuchu

100 gramas de carne (um bife pequeno de carne magra, como coxão duro ou músculo)
1 cenoura
1 chuchu
água filtrada

Corte a carne em cubinhos e refogue em uma panela com um pouco de óleo vegetal. Acrescente uma pitada de sal e, quando a carne pegar uma corzinha, coloque a cenoura e o chuchu descascados e cortados em pedaços pequenos. Cubra com água filtrada e cozinhe, com tampa, em fogo baixo até que os legumes estejam moles (aperte com um garfo). Separe a carne. Amasse os legumes com um garfo ou passe-os na peneira. Sirva com uma colher, só tomando cuidado para que não esteja quente demais.

Rende de 2 a 3 porções

Papa de caldo de carne com abóbora, mandioquinha (ou batata) e cenoura

100 gramas de carne bovina magra, como coxão duro ou músculo
1 fatia de abóbora
1 mandioquinha
1 cenoura
água filtrada

Corte a carne em pedaços e refogue em uma panela com um pouco de óleo vegetal. Quando começar a ficar corada, acrescente a abóbora, a mandioquinha e a cenoura descascadas e grosseiramente cortadas e uma pitada de sal, se desejar. Cubra tudo com água filtrada, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo até que os legumes estejam moles (a abóbora pode levar mais tempo que a cenoura). Separe a carne e amasse o resto com um garfo ou passe pela peneira.

Rende de 2 a 3 porções

Papa de caldo de carne com batata-doce e beterraba

100 gramas de carne bovina magra, como coxão duro ou músculo
1 batata-doce pequena
Meia beterraba
Água filtrada

Corte a carne em pedaços e refogue, até começar a pegar cor, em uma panela com óleo vegetal. Acrescente a batata-doce e a beterraba descascadas e cortadas, assim como uma pitada de sal. Adicione a água até cobrir tudo. Tampe e deixe cozinhar até que tudo esteja mole. Retire a carne e amasse a mistura que ficou com um garfo ou passe por uma peneira.

Rende de 2 a 3 porções

Papa de caldo de frango com mandioquinha e beterraba

100 gramas de peito ou coxa de frango (1 filé ou 1 coxa)
1 mandioquinha
Meia beterraba
Água filtrada

Corte o frango em pedaços pequenos e refogue em uma panela com um fundo de óleo vegetal. Coloque uma pitada de sal e, quando o frango começar a ficar esbranquiçado, junte a mandioquinha e a beterraba descascadas e cortadas. Cubra com água e deixe a sopa cozinhar, com a panela tampada e o fogo baixo, até que os legumes estejam moles. Separe o frango e amasse o resto com um garfo ou passando por uma peneira.

Rende de 2 a 3 porções

Papa de caldo de frango com abobrinha, batata e cenoura
100 gramas de peito ou coxa de frango
1 abobrinha
1 cenoura
1 batata
Água filtrada

Com o frango cortado em cubos, aqueça óleo vegetal em uma panela e refogue até que mude de cor. Acrescente então a abobrinha, a batata e a cenoura descascadas e cortadas e uma pitada de sal, se quiser. Cubra tudo com a água e cozinhe lentamente até os legumes amolecerem. Retire o frango e amasse a mistura restante com um garfo ou passe na peneira.

Rende de 2 a 3 porções

Papa de caldo de frango com batata-doce e chuchu

100 gramas de peito ou coxa de frango
1 batata-doce
1 chuchu
Água filtrada

Corte o frango em pedaços e refogue no óleo vegetal até que esteja esbranquiçado. Junte a batata-doce e o chuchu descascados e cortados e uma pitada de sal, se desejar. Acrescente a água filtrada até cobrir tudo e deixe cozinhando, em fogo baixo, até que tudo esteja mole. Separe o frango e amasse o resto com um garfo ou passe na peneira.

Rende de 2 a 3 porções

Outro jeito de se organizar para fazer as sopas ou papas é cozinhar uma panela grande só do caldo: um pedaço de carne magra ou um peito de frango, água filtrada, uma pitada de sal, se quiser um pouco de cebola. Cozinhe tudo em panela tampada ou panela de pressão. Aí você congela o caldo em recipientes pequenos e no dia-a-dia cozinha os outros ingredientes das receitas acima direto no caldo.

Depois de uma ou duas semanas com essas sopinhas bem básicas, os passos seguintes, que variam conforme o pediatra, serão acrescentar a elas caldo de leguminosas (como feijão, lentilha, grão-de-bico) e verduras (como brócolis, couve, espinafre, escarola), além de passar a incorporar a carne ou frango junto do caldo. Há quem prefira esperar também até aqui para incluir macarrãozinho nas sopas.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nutrientes essenciais para o seu filho crescer saudável

Vita
Vitaminas, minerais, fibras, carboidratos... Como cada um deles interfere no desenvolvimento da criança e em quais alimentos investir para garantir os nutrientes indispensáveis .
O corpo humano depende de nutrientes para funcionar. No caso de crianças, a função deles vai além da sobrevivência. Os alimentos também garantem o desenvolvimento e o crescimento dos pequenos. E cada nutriente tem seu papel no metabolismo. Cabe aos pais oferecer uma alimentação equilibrada para garantir o aporte ideal de cada um deles. Por isso, preparamos este guia com dicas preciosas sobre essas substâncias e suas respectivas fontes. Aqui o equilíbrio e o colorido são as palavras de ordem.

Nutrientes orgânicos e inorgânicos
Existem duas grandes categorias de nutrientes. Os orgânicos e os inorgânicos. Entre os orgânicos estão carboidratos, gorduras, proteínas (ou outros elementos construtores, como os aminoácidos) e vitaminas. Os compostos químicos inorgânicos incluem os minerais e a água. Todos os nutrientes são essenciais ao organismo das crianças e muitos deles precisam ser obtidos de fontes externas porque não podem ser sintetizados pelo próprio organismo humano.

Dez passos para alimentar bebês
O Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria estabelecem dez passos para a alimentação saudável de crianças até os 2 anos de idade:

1. Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.
2. A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais.
3. Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem a rigidez de horários, respeitando sempre a vontade da criança.
5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher, começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar ao ponto da alimentação da família.
6. Oferecer à criança diferentes alimentos no decorrer do dia. Uma alimentação variada é também uma alimentação colorida.
7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos e garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo suas refeições habituais e os alimentos preferidos, respeitando sua aceitação.

Leite materno
Ele é fundamental para a saúde das crianças, sobretudo até os 6 primeiros meses de vida, quando dobram de peso. O leite materno hidrata, nutre e protege o bebê de infecções. Entre seus componentes estão água, anticorpos e leucócitos (glóbulos brancos). É um alimento isento de contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo da criança. A lactose presente no leite humano auxilia a proliferação de lactobacilos, impedindo o aparecimento de infecções intestinais. Já o ferro, que está mais disponível no leite materno do que no de vaca, é fundamental para a composição dos glóbulos vermelhos (que dão cor ao sangue e transportam o oxigênio) e de algumas enzimas do sistema respiratório.

Papinhas
As papinhas com cereais (arroz, milho, trigo e aveia) e tubérculos (batata, inhame, mandioca, cará, batata-doce, mandioquinha) são o primeiro passo para a introdução dos alimentos sólidos. Elas são ricas em amido, que fornece energia para a criança crescer. Os tubérculos contêm uma pequena porcentagem de proteínas, além de vitamina C e minerais como o potássio, o fósforo, o magnésio e o enxofre. As frutas, que melhoram a atuação do sistema imunológico e auxiliam no crescimento, devem ser oferecidas in natura, sem a adição de açúcar. A partir do sexto mês de vida, o lactente depende de alimentos complementares para suprir suas necessidades nutricionais de ferro (de 50 a 70%) e de zinco (70 a 80%). A oferta adequada desses nutrientes vem principalmente das carnes. O leite de vaca integral, por ser pobre em ferro e zinco, não deve ser introduzido antes dos 12 meses de vida. Para cada mês de ingestão do leite de vaca, a partir do quarto mês de vida, ocorre a queda de 0,2 g/dL nos níveis de hemoglobina – responsável pelo transporte do oxigênio pelo sangue – da criança.

Sólidos
A partir de 1 ano de idade, o pequeno deve fazer cinco refeições ao dia (desjejum, colação, almoço, lache da tarde e jantar). Em alguns casos, pode tomar leite com bolachas antes de dormir. A dieta deve ser equilibrada, variada e completa. Crianças começam a ser mais seletivas nessa fase, mas é importante evitar cardápios monótonos e com muitas restrições, o que pode levar à falta de nutrientes essenciais.

Macronutrientes

Proteínas
São os tijolos do corpo do bebê. Elas garantem a formação e a manutenção dos tecidos celulares. Também fazem a síntese dos anticorpos contra as infecções. Produzem ainda energia e ajudam na formação da hemoglobina do sangue e de variadas enzimas.
Fontes de proteínas: carnes, ovos, leite, queijo e iogurte (animais) e leguminosas, cereais, frutos secos e verduras (vegetais).

Carboidratos
Os carboidratos são a principal fonte de energia da criança. E, como precisa de muita energia, para brincar, crescer e se desenvolver, esse é um nutriente essencial.
Fontes de carboidratos: pães, massas, melados, cereais, frutas, açúcares, doces, geleias, legumes, verduras, vegetais feculentos, hortaliças e leite.

Lipídeos
As gorduras servem como uma reserva e fonte de energia. No intestino, elas também atuam e facilitam a absorção das chamadas vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura e insolúveis em água), como as A, D, E e K.
Fontes de lipídeos: margarinas, milho, aveia, soja, gergelim, cevada, trigo integral, centeio, óleo de canola, óleo de soja e óleo de peixes.

Fibras
A presença de fibras nos alimentos dá equilíbrio ao corpo. Elas favorecem o trânsito intestinal e previnem a constipação e outras doenças relacionadas ao intestino.
Fontes: frutas (maçã, abacaxi, pera, manga, melão, uva, ameixa, papaia, laranja (coma sempre a casca e o bagaço, quando possível), legumes e verduras (couve, brócolis, vagem, espinafre, alface, escarola, repolho, quiabo, berinjela, beterraba, chuchu, couve-flor, cenoura, batata, tomate e cebola) e cereais (grão-de-bico, feijões, lentilha, soja, farelo de trigo integral, aveia, sementes de linhaça e girassol, milho verde, ervilha e arroz integral).

Vitaminas

Vitamina A
Ela é importante para a visão, o crescimento, a manutenção da saúde da pele e o desenvolvimento de ossos e dentes. Os carotenoides, como são chamados, também protegem as artérias e o coração.
Fontes: fígado, leite, ovos, queijo, margarina, cenoura, pimentão, tomate, alface, manga e mamão.

Vitamina B1
Permite que os carboidratos sejam transformados em energia para o funcionamento do organismo. Essa vitamina é também importante para a manutenção do sistema nervoso, dando-lhe estabilidade e promovendo o equilíbrio mental e psicológico.
Fontes: farelo de trigo, cereais integrais e castanhas.

Vitamina B2
A riboflavina, como é chamada a vitamina B2, ajuda na liberação de energia com a quebra de gorduras, carboidratos ou proteínas. É também necessária para a síntese de hormônios que preparam o organismo para lidar com situações de estresse. Participa ainda da formação dos pigmentos da retina para uma visão saudável.
Fontes: cereais em grãos (arroz, lentilha, aveia, cevada, trigo, levedo de cerveja), leite, ovos, fígado, ervilhas, couve, repolho e agrião.

Vitamina B6
Fundamental para a produção de células do sistema nervoso e do sangue, já que intervém na síntese da hemoglobina.
Fontes: cereais integrais, carnes, frutas e verduras, gérmen de trigo, batata, banana, leite e atum.

Vitamina B12
Participa da formação dos glóbulos vermelhos (hemácias), da síntese da mielina, que protege as fibras nervosas, e da divisão das células.
Fontes: leite, ovo, fígado, frango, marisco, sardinha, linguado, arenque, ovo, queijo e cereais.

Vitamina C
Ela aumenta as defesas da criança contra infecções, fortalece as paredes de artérias e fortalece ossos e dentes.
Fontes: frutas e verduras frescas.

Vitamina E
Ela protege a integridade e aumenta o tempo de vida celular.
Fontes: azeites vegetais, cereais e verduras frescas.

Minerais

Os minerais irão manter o equilíbrio de fluidos, controlar a contração muscular e regular o metabolismo energético.

Cálcio
Participa ativamente da formação da massa óssea e dos dentes. Também tem papel importante na contração muscular, na transmissão dos impulsos nervosos e na coagulação sanguínea.
Fontes: os lacticínios (leites, iogurtes e queijos) são as melhores fontes. O leite de soja enriquecido com cálcio, o tofu, as hortaliças, como o agrião, brócolis, couve, sardinhas e amêndoas são também boas fontes do mineral.

Ferro
Atua na formação da hemoglobina do sangue e na respiração celular.
Fontes: carnes em geral, ovos, leite, diversas folhas verde-escuras (como agrião, rúcula, folhas de beterraba, de batata-doce, de mandioca, espinafre, salsa e couve), grãos integrais (especialmente o trigo), amêndoas, nozes, castanha de caju, frutas secas (como damascos, passas, ameixas), brócolis, ervilhas e feijões.

Fósforo
Assim como o cálcio, contribui para formação de ossos e dentes, além de ser parte integrante do material genético (DNA e RNA).
Fontes: leite, carne bovina, aves, peixes, ovos, cereais, leguminosas, frutas, chás e café.

Magnésio
Participa na formação de dentes e ossos, ajuda na transmissão de impulsos nervosos e intervém no relaxamento muscular e na produção de energia celular.
Fontes: cereais integrais, tofu, nozes, amêndoas, pinhões, carnes, peixes, lacticínios, vegetais de folhas verdes escuras e leguminosas.

Potássio
O potássio tem um papel importante para o relaxamento muscular, para a secreção de insulina no pâncreas e para a conservação do equilíbrio corporal entre ácido e base.
Fontes: frutas secas e frescas, banana, cítricas, vegetais crus ou cozidos, vegetais verdes folhosos e batata.

Sódio
Contribui para manter o equilíbrio aquoso do organismo, atuando na retenção de água.
Fontes: sal de cozinha, carnes e produtos com base de carne, embutidos, queijos, bacon, sopas industrializadas e vegetais enlatados.

Zinco
Possui a função de manter a pele, o cabelo e as unhas saudáveis e também atua no desenvolvimento e funcionamento dos órgãos reprodutores.
Fontes: carnes, fígado, ovos, mariscos, cereais integrais, leguminosas e as oleaginosas (amêndoas, cajus, nozes e pinhões).


Receitas

Papinha nutritiva
Ingredientes
- 1 mandioquinha
- 1 batata pequena
- ½ beterraba
- 1 pedaço pequeno de cebola
- ½ dente de alho ou uma rodela de alho-poró
- ½ tomate sem semente
- 2 folhas de repolho
- 2 folhas de agrião
- 1 colher rasa das de sobremesa de óleo de milho ou girassol
- 1 pitada de sal
- 1 colher das de sopa de caldo de feijão
- Salsinha

Modo de preparo
Lave bem os legumes e as folhas. Coloque um pouco de água filtrada para ferver – o suficiente para cozinhar os ingredientes. Depois que a água entrar em ebulição, coloque os legumes, as folhas, a cebola, o alho, o sal e o óleo.
Cozinhe em panela de pressão ou em panela comum com tampa, até os legumes ficarem macios. Após retirar as cascas, amasse todos os ingredientes com um garfo e acrescente a salsinha e o caldo de feijão.

Torta vitaminada
Ingredientes
- 2 xícaras (chá) de leite
- 3 ovos
- 1 xícara (chá) de óleo
- 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1 colher (sobremesa) de sal

Ingredientes do recheio
Folhas de beterraba, brócolis, rabanete, nabo, couve-flor e outros. Lave bem e refogue com tomate, óleo, cebola, alho e sal.
Modo de preparo
Coloque todos os ingredientes no liquidificador ou misture-os bem em uma tigela. Para montar a torta, unte uma fôrma, despeje metade da massa, em seguida, o recheio e, por fim, o restante da massa. Leve para assar até dourar.

Musse de melancia
Ingredientes
- 1 xícara de café de melancia sem caroço
- 1 colher de sopa de açúcar de confeiteiro
- 2 colheres de sopa de água fria
- 1 colher de sobremesa de gelatina em pó sem sabor
- 1 clara

Modo de preparo
Acrescente o açúcar na clara, bata até o ponto de neve e reserve. Hidrate a gelatina na água e dissolva em banho-maria, deixe amornar e junte a polpa da melancia batida no liquidificador. Acrescente a clara em neve e mexa delicadamente. Coloque em uma taça individual e leve à geladeira até gelar.

Fontes: nutricionista Denise Pasin, do Hospital Santa Catarina; pediatra Hélio da Rocha, professor de nutrologia pediátrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e Manual de Orientação, do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (http://www.sbp.com.br/pdfs/10478e-Man_Nutrologia.pdf)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cardápio do bebê

Ontem o Erick teve a terceira consulta com a sua pediatra, a doutora Vanessa excelente médica diga-se de passagem.E conversamos muito sobre  a introdução de novos alimentos. Aos seis meses é claro. Como estou de licença maternidade por seis meses nada mais justo do que amamentar meu filhote.Então com a idéia  na cabeça de que precisava pesquisar mais sobe o assunto.ENCONTREI NO SITE BEBE.CPM A SEGUINTE REPORTAGEM.
Aos 6 meses, é hora de apresentar ao pequeno os primeiros alimentos sólidos. Pedimos ajuda a um especialista para explicar, tintim por tintim, como deve ser feita essa transiçãoVocê leu tudo o que encontrou por aí sobre bebês, ouviu os conselhos das amigas e os palpites dos familiares - todo mundo guarda uma dica especial para presentear as mães de primeira viagem. No entanto, em vez de ajudar, tanta informação acabou gerando ainda mais dúvidas. A alimentação da criança, por exemplo, é uma delas. Sabe-se que por volta dos 6 meses é chegada a hora de o pequeno provar os primeiros alimentos sólidos - sem deixar de lado as mamadas, claro. Mas a verdade é que ninguém explica direito como fazer, por onde começar e o que evitar.

Pedimos uma mãozinha ao pediatra e nutrólogo Fábio Ancona Lopez, da Universidade Federal de São Paulo, para detalhar o que deve ser feito na hora de oferecer ao filho a alimentação complementar ao aleitamento. Confira abaixo o passo-a-passo:

1. Comece pelas frutas
A primeira novidade no menu do pequeno são os sucos naturais de frutas. Dê preferência às cítricas, como laranja, limão e acerola, que são ricas em vitamina C. Fábio Ancona Lopez dá a dica: "A laranja-lima costuma ter mais aceitação". Mas vale também misturar frutas e bater o suco com cenoura ou tomate, por exemplo. Segundo o especialista, os líquidos devem ser oferecidos entre as mamadas da manhã. Se o bebê mama às 8h e às 11h, o suco entra lá pelas 9h. A bebida pode ser servida em uma colher, um copinho ou, em último caso, uma mamadeira. A quantidade é bem pequena - cerca de 20 ou 30 mililitros - e varia de pequeno para pequeno.

Atenção: não se preocupe se o bebê fizer cara feia ou recusar o líquido. Muitas vezes, a criança só vai aceitar o novo alimento depois da décima tentativa de apresentação. Assim, se ela não beber o suco hoje, tente novamente no dia seguinte.

2. A vez da papinha doce
Cerca de 10 a 15 dias depois de incluir o suco na vida do seu filho, já é hora de acrescentar um lanche no cardápio dele, antes da mamada da tarde. E aí, não tem segredo. Banana amassada, maçã raspada, mamão... "O ideal é apresentar um alimento de cada vez e, só depois, misturá-los", orienta o nutrólogo. Dessa forma, ele aprende a diferenciar os sabores.

Aviso: procure respeitar a vontade e o apetite do pequeno. Não insista mais de três vezes se ele virar o rosto e deixe que ele interaja com os alimentos. Lambuzar a roupa e tudo o que estiver em volta faz parte desse período de iniciação à vida de gourmet. "Comida não é remédio. Não tem dose nem hora exatas", lembra Fábio Ancona Lopez.

3. Meu primeiro almoço Um mês de papinhas doces e a criança está apta a degustar sabores salgados. Aqui vai uma receita básica e nutritiva de almoço, que pode entrar na rotina do bebê por volta do meio-dia:
- Refogue 50 ou 100 gramas de carne, frango ou fígado em óleo vegetal.
- Coloque temperos leves, como cebola, cebolinha, salsinha e uma pitada de sal.
- Acrescente água e dois ou três tipos de vegetais. O ideal é misturar uma folha, uma raiz e um legume. Exemplo: agrião, mandioquinha e cenoura.
- Cozinhe até ficar quase seco.
- Amasse com o garfo e ofereça à criança. Não bata no liquidificador, para que os alimentos não percam as fibras. Se os pedaços de carne ficarem muito grandes, você pode batê-los sozinhos e depois colocar de volta no prato.
- Dê uma fruta como sobremesa

Lembrete: logo após o almoço, evite oferecer leite. Nessa hora, ele prejudica a absorção do ferro de alimentos como a carne.

4. Hora do jantar
Espere entre duas e quatro semanas para preparar o primeiro jantar do bebê. Ele será praticamente igual ao almoço, mas agora a criança pode também comer grãos como arroz, feijão e lentilha.

Ao final de todo esse percurso, seu filho deverá mamar três vezes ao dia (de manhã, à tarde e à noite), além de fazer as refeições elencadas acima. "Se a criança toma fórmulas especiais em vez do leite materno, o esquema pode ser antecipado. Não é preciso esperar até o 6º mês", afirma Fábio Ancona Lopez.

Economize tempo: cozinhe cerca de quatro porções de uma só vez. É só congelar e você terá comida para a semana inteira. Para armazenar, não se esqueça de ferver o recipiente - inclusive a tampa e a colher que será usada. Coloque alimento até a boca do pote, para que não entre ar. Use uma bacia de gelo para resfriar e depois congele.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SARAMPO DE NOVO EM SÃO PAULO?

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta para o aparecimento de um caso importado de sarampo no Estado. Um morador de 41 anos de Campinas viajou para Orlando, nos Estados Unidos e voltou com a doença. Com isso, a Secretaria decidiu convocar as pessoas que irão viajar ao exterior ou a outros estados brasileiros para que tomem a vacina contra o sarampo, caso ainda não tenham sido imunizadas.
Além dos viajantes, devem tomar a vacina os profissionais que atuam no setor de turismo, como motoristas de táxi, funcionários de hotéis e restaurantes, e outros que mantenham contato com turistas no Estado. Também devem tomar uma dose da vacina profissionais de saúde e de educação. Pessoas com doses em atraso na caderneta também devem tomar a vacina.
Se o seu filho está com as vacinas em dia, não há motivo para preocupação. No calendário básico, a primeira dose é aplicada aos 12 meses e uma segunda dose entre 4 e 6 anos de idade. Para as pessoas entre 7 e 19 anos de idade, recomenda-se que recebam duas doses (com intervalo de 30 dias) e para as pessoas entre 20 e 50 anos, pelo menos uma dose.

Amamentação.

Como não tenho bico no seio, para amamentar a minha primeira filha a Larissa foi um sufoco.Ela gritava de fome e eu chorava junto com ela.Mas não desisti. Ela fez fono, aprendi posições para amamentar.E com o Erick mesmo sem bico consigo amamentar sem problemas.Amamentar é um momento mágico! É maravilhoso e super gratificante saber que você produz o alimento para o seu filho.Deus é mesmo maravilhoso!Permitir que nosso corpo produza leite é fantásticoooooooooooooooooooo!!!!!!
Segue uma dica muito útil quando o assunto é amamentar.

Esvazie um peito de cada vez.
Existe uma boa razão para adotar essa regra: o leite liberado no início da mamada é diferente daquele que sai no final. O bebê ingere primeiro o chamado leite anterior. Ele é produzido nos intervalos entre as mamadas em resposta à ação do hormônio prolactina e se assemelha ao colostro, aquela substância amarelada produzida pelas mamas na etapa final da gravidez. Além disso, é mais diluído e rico em água, mas também possui vitaminas, lactose e fatores de proteção para a criança.

Depois, vem o leite posterior, o responsável por fazer o bebê ganhar peso. Ele tem um aspecto mais branco e é uma ótima fonte de gorduras e proteínas. Devido a essa particularidade, também é conhecido como leite gordo. Para ser ejetado, o leite posterior depende de outro hormônio, a ocitocina, que entra em ação apenas alguns minutos depois que o bebê começa a mamar.

Assim, para resumir a ópera, o primeiro leite mata a sede do bebê e o segundo sacia sua fome. Dessa forma, a criança precisa dos dois tipos para crescer e se desenvolver com saúde. É por isso que ela deve mamar até esvaziar o peito, sem limite de tempo",